NOITES
NOITES
Há noites em que a insônia, Rastreia o meu sono, Adentra-se na minha alcova, Com força misteriosa, insidiosa. É quase como uma invasão de privacidade. De forma dissoluta! Metáforas em analogias, Transpondo barreiras. Da sua trincheira observa-me, vigia-me, E às minhas madornas mal dormidas... Vela minha sonolência e meus sonhos... Com intenção indisfarçável. Maledicência nos olhos, Sorriso enigmático na boca! Imoral quão propositado. Senhora imperiosa! Conheces as fraquezas dos homens, Desfruta das minhas fantasias! A ver-me agitar no leito Na hora derradeira. Albérico Silva
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 17/07/2012
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