ODE À AMADA
ODE À AMADA Ó, amada! Permita eu beber dos teus beijos E me perder nas sinuosas deste teu amparo. E, sôfrego, sossegar entre teus braços Nesse lânguido e perfumado docíssimo colo. E que os meus ais possam aplaudir o amor Com lhano e solícito esmero apropriado. Que eu possa a todo baque render-lhe preito E merecidas auréolas e devidas graças. Ó, amada de minha alma, convence-te. Meu peito bate em indisciplinado compasso, São reclames à saudade que irrompe o peito E às argileiras deitadas ao longo dessa marcha. Que possamos afastar o amor platônico E aquecer as chamas do amor pródigo E exacerbarmos juntos essas muralhas de fogo. Ó, mulher eleita e preferida pelo meu desejo. Deitemos os raios de Sol em nossa alcova E a Lua como testemunha dos devaneios. Albérico Silva AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 27/07/2012
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