POESIA PARTIDA
POESIA PARTIDA Temos sidos caçadores em nós. E como tal, há horas que nos falha os sentidos. Os conhecidos, os experimentados, os notados, Os observados, os percebidos, os pressentidos. E toda essa avalanche tem se precipitado, Sobre nossos desejos, nossas exigências nossa realidade. A mesclar o consciente e inconsciente como produto. Interferindo, nos modificando, e fazendo-nos estagiar, Nos reflexos óbvios de uma mesma multidão! Notadamente sociedade afeita aos mesmos ranços. E com mesma dose de piedade garatujada em si mesma. Derivando mal consentido e consubstanciado. Abre-se nesse contexto, irrefutável, a Caixa de Pandora. E esses achaques, que invariavelmente nos aceiram, São os temperos de pimenta e sal. E as adversidades necessárias, Falam à condição humana! A indiferença e o egoísmo mostra-nos na imagem. Espelhos de um mesmo plano real individualizando, ratificando, O indivíduo, massa, fantasia de uma mesma multidão. Tudo isso se repercute na vida, e no cotidiano. Na vida, como abstrações, no cotidiano como habitual. Partindo a poesia! Pelos lapsos temporais, E pelas síndromes que fixam os homens em se, Não os permitindo sair de se mesmo. Mas a força invariável que nos quer o equilíbrio, Permitirá, por certo, o escapar da esperança. Albérico Silva AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 28/07/2012
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