ASAS
ASAS
Partiram-se como fragmentos de uma vida. Com perda significativa dos sonhos... Interpondo-se entre realidades e fantasias! Daí essa impossibilidade momentânea para o voo. Daí essa inépcia colossal para voar. Sem o feitio desses ombros existenciais! Daí serem terra-a-terra os meus versos. Rimas que nascem do ventre da terra. E todo esse furor, todo esse apelo abissal, Eclodi na pele em emoção consentida. A minar pelos poros em apropriados frenesis... A fazer com que meus poemas voem, Até aonde minhas aspirações ganham asas. A fazer dos meus versos sonhos, Até onde meus pés viram asas! Albérico Silva
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 02/03/2013
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