MÃES
MÃES É fácil, falar sem metáforas sobre esse ser divino! Em que pese ser ela o símbolo do amor que transcende. A prestar-lhe acessíveis homenagens... Contudo, há de se ser, e ter sentimentos. Há de se saber conjugar o verbo ser, e o verbo amar, E haverá de ser presente e futuro com ideação intensa! Há que se ter o dom de amar sem ressalvas... Há de saber renunciar, e serem exemplos. Há de se ser sensível, leal e consciente! Haverá de se ter na alma uma epítome, Do que seja, singularidade, carinho e carisma. Do que seja singeleza, devotamento e fortaleza. Tem que se ter o entendimento, de que as mães não têm limites. E que não importa a extensão das tempestades, mãe é luz que não se apaga! É fácil cantar em prosa e versos esse ser angelical. Contudo, há de se gostar das flores, e ser o florista, De eternas primaveras por onde andam os sonhos das criaturas... Haverá de se alcançar o verdadeiro sentido, Das palavras, obstinação, esperança e desprendimento. Há de se saber mesclar ternura e paz, amor e confiança. Há de se ser os caminhos, onde semeiam a alegria, A temperança e o devotamento e a compreensão! Deve-se saber perdoar! E ser altruísta. Deixar defluir as lágrimas se o coração se emociona. Há de se comover com os berços sem esquinas, no ventre que agasalha a vida! Há de se ter no currículo, noites em vigílias, doando-se com amor-abnegação. Tem que se desvestir das presunções, e das apatias, e das intolerâncias... Tem que se ter o dom de ser, na alma que se diviniza, Pois mãe é a mais perfeita definição do que é o amor! Albérico Silva
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 10/05/2013
|