ARLINDO FRAGOSO, 28!
Mais uma rua, mais uma casa, mais um residência! Mais um número, assinalando mais um endereço. Iguais a tantas outras ruas, caminhos indicando, Destinos, bairros com mesmas doutrinas, iguais espelhos! Trajetórias com mesmas perdas, e idênticas alegrias. Mesmas síndromes, mesmas analogias, idênticos arquétipos. Mas, essa casa, tem uma analogia perfeita, e significante. Tão especialíssima, quão identificável, é que nela viveu o amor. Nessa rua, nessa casa de número vinte e oito! Nesse bairro, de Brotas, esse ser sublimou a sua existência. Modelo expressivo de reserva moral, de amizade de caridade. E de altruísmo, poço inexaurível de sensibilidade, e brio. Dignidade, ser humano que na sua simplicidade nos iluminava! Atendia pelo nome de, Dionice, e por diversas antonomásias. Mãe Niçu, minha Nicuca, ou simplesmente, mãe, ser de luz. E com ela abriu-se e fechou-se, um ciclo de doces alegrias, De naturalidade, interposto hiato, que cultivo em minha vida. Marcas ressalvadas, eras indestrutíveis, e rememoráveis... Nas saudades desses tempos ausentados, em minha vida. Dessa ausência que vive em mim, esses alvitres. Apontadas lembranças que vivem comigo! Albérico Silva AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 18/05/2013
Alterado em 03/01/2016 |