Amizade é esse quase imperativo, essa lógica insopitável.
Como se houvesse necessidade de tirocínios de dialéticas,
De identificáveis ruídos para ilustrar nesses assomos, o óbvio!
A identificar na amizade esse ideal renovado das afeições.
A dizer que amizade é esse farol guia sensível, essa harmonia,que,
Sobeja da alma,e se transforma nessa gaivota que voa ao infinito.

Amizade é essa poesia de corações afeiçoados, indefectíveis!
A deixar refluir às verdades que nutrem mesmas analogias afetivas.
A acenar que a amizade são essas imagens refletidas por uma vida,
Delicadas mensagens, tangíveis percepções do amor ágape!
Sublimes metáforas, que não se exprimem, nem se aquilatam,
Nem por diversas tempestades de palavras, mas, pelas afinidades.

Pelas ações, opções diárias que fascinam na alma a beleza humana!
Que provêm do íntimo , do entendimento, dessas deixas,
Que não permitem o silenciar, de corações afins, clamores profícuos.
De verdadeiras amizades, que não discutem prazos de validade.
Que não admitem esses hiatos alucinantes, essas cizânias.
Amizade é isso é disso, é esse Sol diário, solidário, essa Lua.

Essas satisfações, essas estrelas semeadas pela vida.
Essas ações, que se inauguram nos recônditos dos sentimentos.
Essas esperanças que ornam a felicidade, com as cores da alegria!
Essas emoções diárias que nos arrebatam que nos oportunizam,
Debruçarmos ditosos, amáveis, nas varandas da vida, solícitos,
Ante esse amor que nos nobilita!
Albérico Silva