SAUDADE
Por essa desmesurada e intrépida saudade.
Para não me permitir ao alarme e ao desespero, Para não abrir as portas à insegurança, que vejo. Por esse indócil suplício que me puxa as lembranças, Para não cometer infelizes enganos nem desatinos. Abro as asas da esperança, e destemido voo... Voo, e fico planando, é como voos em liberdade. E deixo-me levar, para onde quer que eu vá, Meus pensamentos, e continuo a voar livre. Começo a voar de início com as minhas memórias, Depois deixo o coração me levar pelos sonhos... E você está sempre presente nessas mensagens. Voo, voo, e me deixo levar pelas fantasias... Vejo as estrelas e as gaivotas que voam comigo. Voo, voo livre, apressado para distante de mim! Mas, não há jeito, sua imagem apressadamente, De forma incita também se distancia, e voa... E voa lada a lado, voa para junto de mim! Albérico Silva
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 15/12/2013
Alterado em 17/12/2013 |