METRÓPOLES
Vejo esses viadutos de concreto se atravessando.
Entrelaçando, parecem braços longos abraçando a cidade. Vejo os veículos que vão seguindo, seguindo, seguindo... Se atravessando em várias direções, e os transeuntes, Que também vai indo, vindo, e vão seguindo, seguindo... Também se atravessando se engarrafando seres humanos. Se esbarrando, roçando uns nos outros, e seguindo. Sem se descobrirem, sem se perceberem, e há sinal, Vermelho, nesses caminhos, e o sinal verde é esse festim! Seres humanos andam velozes, e vão apenas seguindo... Seguindo, e os carros também vão velozes, e vai seguindo... Seguindo..., buzinando, nesse vai-e-vem ametódico. Parece um balé, mal ensaiado, carros e corpos se engarrafando. Homens e máquinas, disputando mesmos espaços, e as sirenes, Ficam gritando, nas ambulâncias, e nos carros dos homens. Até parece, que essa sociedade pede socorro! E as trombetas, ficam apitando, gritando, gritando, apitando. Gritando, e mais parecem choros de uma sociedade. Albérico Silva.
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 03/02/2014
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