BRASIS
Até parece que existe vários Brasis.
Diversos Brasis, apinhados numa mesma favela. Nos mesmos declives, nos mesmos abismos! Destes, à zona Sul, e esse desnivelamento não é paisagem! É desnível social, desigualdade depravada. Há um Brasil na escola particular, há Brasil escola pública. Há um Brasil na privada, Brasil como concepção, Dessa politicagem pachorrenta, essa imensa pintura-borrão! Há um Brasil, cuja seca é uma indústria vergonhosa. Brasil, que precisa ser redescoberto, reinventado, Ratificado, principalmente pelos nossos jovens... Entendam que o mau desse desnível está fundamentado. Numa falta de educação apropriada, e pagamos árduo preço, Pela ausência desses valores, por essas deficiências... Há um Brasil penando, nas várias filas institucionalizadas. Há um Brasil cartelizado, mandando à P.Q, o seu povo! E tudo se particulariza nesses tristes exemplos. Há um Brasil que desce os morros, e outros que sobem. Para fotografar,o excepcional, turismo em moda, A espreitar, filmar, a miséria, e a dor alheia! Até parece que por aqui, há um Brazil, estereotipado, Por Tio Sam, esse Brasil de imensidão natural. Do Oiapoque ao Chuí, e esses vários Brasis... Gritam uníssonos é gol, nas tardes de domingo. Com mesmas fomes particularizadas. Mesmas diversidades, mesmos desajustes. Até parece que por aqui há vários Brasis, Um Brasil próspero, e outro que anda na merda! Olhem, não é pejorativo esse termo, é nossa realidade. Não há deboche, apenas desnudo essas verdades... Há um Brasil que doa, vende-se, entrega, Numa mesma proporção alarmante, que come,devora! Ou não Há? Ou não há esses Brasis? Albérico Silva
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 20/02/2014
Alterado em 23/02/2014 |