VIDA
Ficam essas evidências rotuladas pela vida,e são como filtros.
Entre diretrizes, modos, entre essas ficções que as norteiam! A dar ênfases,a saturar o verbo, a dar devida dimensão. A desenhar nos rostos, quadros em série, desses conflitos. A falar do homem, das suas semelhanças dessas circunstâncias. E como este homem se situa, diante dessas variantes, ante, Mediante, esses vernizes que camuflam a sua realidade! E atribua que ele se perca, e ele se perde, deveras, de se mesmo. E fica diante dessas vitrines, idênticas caras, nessa multidão. Diante dessas utopias, mapeando no escuro, ponderando, O que de se mesmo se expressa, a querer empreender fugas... Emocionalmente se espanta, com a jornada da sua vida, e não, Crê, quando a alma se desnuda, e lhe mostra realidade, a ver, Com seus olhos, os passos que os conduziu até este momento. Comovido, ou joga a toalha, e não há trivialidade nesse gesto, Pois as emoções criam verdadeiras batalhas interiores... . Ou pinta essas “Guernicas”, subjetivas,genéricas, metafóricas! Vidas, aos solavancos, abrindo mão dos valores,das verdades... A imaginar-se equilibrada, a idear incoerentemente felicidades! E quando vê nos espelhos as respostas, dessas criações, que dão, A dimensão do homem velho, pela concepção dos hábitos, eivado, Na ideação das ações, e nota que nas mãos apenas os próprios medos. Essas incongruências, os ferem, se evolam, e se infirma em se mesmo, Mostrando-lhe essas imagens desses espelhos que se chama vida! Albérico Silva
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 05/04/2014
Alterado em 06/04/2014 |