Há um relógio, nos mostrando o tempo!
Há um céu sobre mim e você, repovoado,
De nuvens e estrelas sobre nossas cabeças.
Resinificando um cenário, entre certezas,
E outras tantas incertezas adjetivando-nos.
E ficam esses acúleos, nos estimulando,
A vibrarmos em outra sintonia, noutras direções...
E apesar dessas dicotomias, esse brilho,
Que fica dançando, nos seus olhos, é minha admiração!
É meu entusiasmo, há um relógio nos visitando o tempo.
Contudo, ainda não despertamos, diante desses,
Arquétipos de sombras, que invariavelmente,
Representam nossas fragilidades...
E essas nuvens que sobrevoam nossas cabeças,
E advém dessas inseguranças, nos mostra a hora.
Os relógios, apavorados nos mostram o tempo!
E em que pese o céu dar os exemplos, de que,
A cada dia o Sol, volta ainda mais pujante, não,
Importam quais foram às tempestades...
Ainda não nos redescobrimos nessas verdades,
E ficamos assim, flutuando entre nuvens.
Albérico Silva