AMOR
O amor, quando se expõe, cria esse clima de entusiasmo.
De acendimento mútuo, e o coração festivamente se revela. Os olhos se manifestam a deixar defluir o que sente na alma. No íntimo ficam essas inspirações envolventes, essas primaveras... Essas definições que arrebatam as criaturas, quando amam! E apenas sabem o que sente, e apenas vivem essa realidade. Essas abençoadas inquietações que horas, os distanciam da paz, Ou lhes abrem os braços ante o amor que sentem, e consentem! E vivem o presente, como, se não tivesse amanhã, coração na lua. Como se o mundo fossem eternas estrelas projetada nas nuvens, Dessas imaginações, dessas abstrações, dessas intensas alegrias. Quem ama voa, voa de se mesmo, e desprende-se, depreende, E esse estágio pode ser entendido como felicidade! Voam num mundo só seu, imaginário, entre fantasias... Entre os abstraimentos que sublimam suas aspirações. Quando o amor se expõe, faz essas viagens, De coração, para coração, e os sons... Que ecoam entre folhas do outono, avivam essas verdades. Pois amar é esse desejo insopitável, é essa vontade, incoercível, É essa quase ironia, pois amar, também é, chorar a ausência, É despir as carências que ficam impregnadas na alma. Albérico Silva
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 10/06/2014
Alterado em 10/06/2014 |