Nós somos, nossos próprios experimentos.
Estamos sempre à espera que alguém nos surpreenda,
Ao invés de nós mesmos nos surpreendermos.
Devemos, sim, quebrar correntes, e sermos livres...
Devemos voar, devemos lutar com nossos pés,
Nossas mãos, com nosso eu, devemos ser livres...
Devemos nos buscar intensamente, sem exaustidão,
Nos admirarmos, e não é apologia ao Narcisismo.
Devemos ter sedes, beber de todas as sedes...
Entender que o amor não é só sentimento,
É algo maior, é a própria vida, e assemelha-se ao outono.
Há variantes em cada ser, e isso os tornam belos!
Meu Deus, não deve ser exclamação, mas suavidade.
Também não deve ser contemplação, e sim escolhas.
Ponha seu Sol, na sua vida, e ilumine esquinas...
Mover arquétipos, é auto aprimorar-se, é escutar-se.
Não há favor, onde a alma não se ilumina.
Não pare de falar com pessoas, e não perca a esperança.
Devemos lutar com nossas próprias forças.
Porquês? Nunca devem ser respondidos, deixemos...
Que as pessoas descubram suas próprias verdades.
Albérico Silva

Feliz Ano Novo, para os poetas e poetisas do Recanto!