FASCINAÇÃO
Da parte da vida, onde eu moro,
E debruço minhas lembranças... Num certo período da noite, ouço, e vejo o silêncio. E emoldurado na janela, também vejo o céu! Vejo as estrelas, que mais parecem diamantes... As nuvens parecem retalhos que se movem, A desenhar diversos sonhos... A enfeitar ainda mais o céu, com minha imaginação. As casas, os edifícios, os casebres, parecem dormir. Noutros, no entanto, parecem que o dia se intensifica, Pois vejo o sol que brilha, em alguns cômodos. E todo esse conjunto harmoniza um grande presépio. A noite canta o seu silêncio, e dá a mais nítida impressão, De que os homens vivem em paz! Vivem em sossego. E lá onde o céu parece abraçar, as casas, e os edifícios, Os casebres, nada se identifica como metáforas... E as notícias, que mercadejam a vida, Quando amanhece a noite, a rasgar o véu da alvorada. Já não têm do mesmo céu, Não têm da mesma paz! Albérico Silva
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 04/02/2015
Alterado em 01/01/2016 |