MÁQUINAS
Vejo os carros, vejo os ônibus e os homens na rua. Cada qual seguindo suas rotas, e apenas seguem... Suas sombras também se engarrafam, e seguem. Vejo os postes que também andam retirados, e seguem. E as buzinas dos carros dão a dimensão da linguagem, Esses vocábulos esses sons das máquinas e dos homens! Carros, homens, postes e máquinas seguem apressados, Cada qual seguindo suas sinas, e seguem, viajam, voam... Vejo os postes, vejo os prédios vejo os homens, Com asas nos pés, todos decalcando mesma linguagem! Vejo as nuvens em romaria, vejo as aves, ouço suas vozes... Ouço o som que vem das sirenes,ouço suas vozes, Sons copiados, ecos de uma sociedade, sons das ambulâncias. Dessas buzinas dos carros e da polícia, sons estressados... Até parece que a sociedade pede socorro! Albérico Silva AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 30/07/2015
Alterado em 03/01/2016 |