SINOPSE
A madrugada delibava as últimas gotas de orvalho. Os corredores do hospital estavam improlíficos, desertos. As mesas, as cadeiras, os balcões, e um Cristo preso, A um imenso crucifixo, na parede, estavam mudos. As paredes pareciam imensos blocos de gelo. E em cada apartamento um destino assinalado. Em uns,choros de despedidas... Noutros, lágrimas de boas-vindas! O silêncio, se alternava, e horas ouvia-se as lamúrias... Veio,vindo, inevitavelmente o receado momento, E mamãe, soprou extremas gotas de brisas poucas, Tênues, frágeis, e gotas por gotas se evolaram... E acenaram saudosas como nuvens de fumaça! Os pulmões drasticamente esvaziaram-se, E já não mais havia trilha sonora. Silenciou-se, lentamente a batucada! Pouco a pouco, o coração perdeu a cadência. E os pulmões fundiram-se virando asas... Albérico Silva AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 05/02/2016
Alterado em 15/05/2016 |