XIS DO PROBLEMA
Somos animais, irmãos nos reinos, racionais ou não, somos criação de Deus.
A nós, Ele nos criou simples, e ignorantes, apesar disso, o irracional em nós,
Nos torna próximos, Senhor, e tão racionais, tão quanto os demais animais.
Albérico Silva

 

POESIA PARA AMIGOS

Escrevemos algumas páginas durante a vida, sem notarmos, falamos de nós mesmo...

Textos


POETIZANDO
Os poetas escrevem cópias..., contudo, soletram as sílabas de maneiras as mais diferentes.
Pois cada sílaba da sua poesia são escritas sob os ritmos que ditam a emoção da sua alma!
E essa emoção em tese os diferenciam, pois escrevem mediante  os roteiros de suas vidas.
As pessoas sempre colhem o que semearam, não existe atalhos, os poetas colhem sonhos.
Daí os verbos, serem declamados, ao som dos ecos de cada vida, e de suas experiências...
Aquilo que vemos está interligado com o que somos,  os poetas vêm as imagens do que são,
Que são em realidade suas memórias,  seus  roteiros de vida, seus sonhos, suas fantasias...

Quando o poeta, escreve o que sente, na verdade descreve a se mesmo, suas percepções.
Daí, mesmos temas, vestir-se de trajes diferentes, existem sonhos em cada alma, únicos...
A nível humano, ser é ver, o poeta vê através da lente da  sua alma,daí os saltos qualitativos,
Os  versos do poeta consolam, arrumam as camas, molham os travesseiros, e abrem janelas.
Assim as  rimas voam e são musicalidade aos ouvidos, esses sons que adjetivam suas poesias
E se essas poesias, esses versos,se encontram o endereço, o coração que a recebe move a lua!
Assim as poesias vicejam, criam asas, criam asas, voam, e o verbo  derrama iluminando-se.

O verbo ecoa, o poeta ouve as vozes do seu silêncio, solitário, enquanto escreve seus sonhos.
Não entendo, o fingidor, de Pessoa, o poeta sente não só as suas dores, mas as dores alheias,
Por isso o poeta sofre,  pode até fingir que não sente,mas o que sente de longe é fingimento!
Pois seus versos o denunciam, despem sua alma, e sua emoção fica tatuada nos seus versos.
E faz um Sol em cada estrofe, essa riqueza traduz os paradigmas, seus modelos, seu padrão 
O poeta  traz em se, o fascínio,  e quando abre as mãos deixa voar um punhado de metáforas,
Um revoar  de andorinhas, escrevendo seus poemas entre os arco-íris, que viram estrelas...

Albérico Silva
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 02/09/2017
Alterado em 02/09/2017


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras