RETORNO
Semeamos sorrisos congelados dentes perfilhados como cercas fisionomia repetida Colhemos da mesma indiferença,e dos nossos corações germinam as solidões,medos... Infelizes,semeamos as flores da ingratidão,dores, da soberba, nossas ingnomínias, E colhemos os frutos das intolerâncias, desse vazio que tem congelado nossa alma! Temos semeado as flores das inverdades, das ambições desmedidas, dos logros... E temos nos afogado nesses nossos oceanos, e sucumbimos,sós,nesses abismos. Somos os floristas dessa vida, e tem germinado das nossas mãos as nossas sombras. E nosso palco, se cobre com as lonas do nosso circo interior, onde os palhaços choram! A vida os imita, e esses espetáculos diários, tem filmado as caricaturas,mostrado as caras. Daí esse refrão, o palhaço chegou, serem legítimas imagens do nosso cotidiano moderno! Assim dançam os espelhos, e essas efígieis revelam, os homens atormentados,que somos. Tem sim, da mesma identidade estampada, rostos diferentes,mas mesmas disformidades. Semeamos as flores das irreflexões, das nossas paixões, das nossas concupiscências... E aturdidos colhemos as mensagens do que somos e identificamos as respostas da vida Pois não há atalhos, as colheitas são reflexos do que semeamos, daí nossos destinos... Mas, ainda nos resta as safras da esperança, e da alvorada que nos trará as boas novas, Pois, o homem tem jeito, existe um som na voz de cada coração aflito, existem os sonhos! Seremos cada um a seu turno, semeadores das flores da comunhão,da nossa esperança. Albérico Silva AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 05/11/2017
Alterado em 02/06/2020 |