A SAUDADEA saudade é mais das vezes uma dor que dói ao extremo. Às vezes serena um pouco, mas doutras vezes vem forte como tempestades... Instigantes, e intermitentes e aguçam os sentimentos esparze com comoção! Vai cinzelando, os prantos, incontidos, doídos, e sofridos..., carpidos na alma. E, ao abrir, as asas, das recordações, fazem esvoejar, os fragmentos da vida... E são como as gaivotas que adejam e voam..., e fazem relembrar, rir e chorar, Porquanto, saudade é o sal das lágrimas,saudade é presença do ser ausente. Nesses, oceanos ínsitos, por onde navega o que foi passado foram memórias... Sonhos, vidas que vividas a dois e que de repente temos de sonhar sozinhos, Luzes...,que se apagam, sem dar avisos, nos deixando a sós, com a solidão! E, são grilhões..., e são os nós, que, não desatam, e que, nos mantém reféns... Fazem sangrar no âmago, as dores, e não permitem, o fechar das cicatrizes! Machucam..., desalentam o ser, deixando-os em frangalhos, mortificando-os. Originam os mais atrozes sofrimentos, e causam as angústias, e os temores... Contudo, às vezes, são as mais amáveis reminiscências guardadas no peito, E, recordá-las..., faz reviver..., e renascer..., alguns instantes, de felicidade. Albérico Silva
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 08/04/2022
Alterado em 12/04/2022 |