OUTONOSO outono é até certo ponto, instigante e emblemático, intrigante e divino. Como a pomba é símbolo da paz, o outono, é símbolo dessas deidades. E, observa como as árvores, libertam, as suas folhas, ante-esta estação, E vê como despi, e vestem, com os seus trajes de gala, os seus galhos! Que, peculiarmente agradecem e parecem braços acenando à natureza. Como mãos voltadas para o céu é como se estivessem todas em preces. A agitar-se, sob o imperativo dos ventos, a, aparentar estar em romarias... E conferem alguns desses parâmetros, diretrizes, para, as nossas vidas, Destarte, abrimos nossas crisálidas, e despimos os casulos existenciais, E, esses galhos, e, esses pares de asas, nos propiciam, os nossos voos... A vida é como grandes outonos e os ciclos em nossas vidas os ratificam. Os fragmentos dos nossos cotidianos, balouçam como folhas no outono, Deificam as nossas alomorfias, e o tempo vão fazendo as suas análises... E..., as alfombras que se deitam aliciantes galanteiam felizes com o solo, Nessas alcovas, nas quais, as folhas gemem e os farfalhar é seus rituais. E as vozes, que vêm desses ecos são as folhas falando de seus amores. Quando cai nosso olhar dá uma festa parecem flamas queimando o solo, Volúpia sedutora, ilumina a terra e o colorido desse ouro é metamorfose! O sol, e as flores..., as chuvas..., e o outono..., essas são as referências! Os outonos desvestem, as suas vestes, e é o gozo, intenso, da natureza. Albérico Silva.
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 04/06/2022
Alterado em 20/07/2022 |