![]() O LEITOR E O POETA Deixem que, seus versos falem por si, só, a poesia, é dulcíssima inspiração. Engessa-se o verso, ao tentar decifrá-lo, pois, na poesia, não há absonâncias, Os versos são adamastóricos, e, o poema, não são invectivas, nem vitupérios... São sentimentos, emoções, que da alma do poeta o leitor capta, e espelha-se... O poeta e, o leitor é como um arco e, flecha: liberdade, objetivos e equilíbrios! O arco, as intenções do poeta, sua vontade a flecha os pensamentos do leitor... Mas, nada entre o poeta e o leitor é aleatório há uma probabilidade existencial. E, quando eles “bamburram” o diamante da razão toca seus pés e viram asas. O leitor, é seu termômetro, não é juiz, e ambos fazem juntos, as, suas viagens... Pois, cada leitor também é um aprendiz também sonhador, também menestrel.
E, há uma ponte de mão dupla, que liga o poeta ao leitor: empatia, e confiança. Daí, ser o leitor assisado, pois lê a poesia, com o intelecto e, com introspecção! Há discrição, arrebatamentos, enlevos, propensão nata, entre o leitor e o poeta! Leitor e, poeta vestem trajes, de gala, alvísseros, mas a opinião final é do leitor. E deixam-se consumir pelas flamas, que no peito ardem chamas da sua paixão. Essa relação é de fiabilidade e entusiasmos recíprocos, pois, o, leitor é coautor! E, a unanimidade é rio navegável, mesmo, ambos sendo de tessituras distintas... De início cada qual bebe das suas fontes primárias, depois se, dá as permutas, Uma vez que o silêncio que o poeta grassa abre portas o leitor por elas adentra! Mesmas pegadas do poeta, contudo, é o poeta, quem abri as colméias ao leitor. E, enquanto, o poeta, ratifica seus paralelismos, o leitor, acende as, fornalhas! Albérico Silva
AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 14/04/2025
Alterado em 14/04/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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